Completados 2 meses desde que as dificuldades no mercado de hipotecas norte-americano se transformaram na maior crise global desde o crash de 1929, decidi me arriscar a avaliar os efeitos do terremoto financeiro no mercado dos escritórios virtuais.
Confesso que hesitei bastante e por uma razão simples: enquanto as páginas dos jornais seguem repletas de relatos desoladores sobre o impacto da crise, o Escritório Virtual Espaço 2D segue recebendo novos clientes e mantendo uma taxa de ocupação das salas próxima a 100 %.
Alguns poderão dizer que ainda é cedo para perceber os efeitos nefastos do abalo global na economia brasileira e que demorará alguns meses até que a situação se deteriore.
Mas talvez o que estejamos vendo seja a velha resiliência do brasileiro, calejado de crises e acostumado a superar problemas que, pelo visto, deixariam atônitos os cidadãos do hemisfério norte. Afinal, quem já passou por inflação de 2.500% ao ano, estagnação econômica de uma década, seqüestro da poupança entre outros horrores, não pode se impressionar com uma “desaceleração do crescimento” ou com oscilações na Bolsa e no câmbio.
Ouso acrescentar que nada melhor que uma crise para que empresas e profissionais reavaliem suas estratégias e busquem reduzir seus custos. A contratação de um escritório virtual é uma alternativa inteligente nesse momento para aqueles que estejam estudando uma reestruturação de atividades ou simples otimização de custos.
Também para os que precisam investir em espaço físico, neste momento de financiamento difícil e juros altos, o aluguel de salas mobiliadas e prontas para uso permite solução imediata com custo baixo.
Os escritórios virtuais não vão sozinhos resolver “os problemas do mundo”, mas continuarão sendo uma ferramenta útil para garantir competitividade para empresas e profissionais.
sábado, 22 de novembro de 2008
A Crise Global e os Escritórios Virtuais
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