“Retorno do investimento”. Essa expressão mágica, tantas vezes repetida por empreendedores, consultores, economistas e administradores como sinônimo de sucesso é, contudo, ainda mal compreendida por muitos.
Junto com “custo de oportunidade” formam o mantra usado para definir se um empreendimento será ou não viável para o investidor.
Tal qual um ser biológico, o capital precisa crescer e se multiplicar. O retorno do investimento nada mais é do que o empreendedor conseguir, ao final de um período, não apenas lucrar, mas recuperar todo o capital investido, acrescido de um valor extra.
Alguns pensam que uma boa empresa é a que tem um bom lucro. Será?
Vamos comparar. Imagine que o gerente do seu banco lhe ofereça o seguinte negócio: você aplica R$ 50 mil para receber 5% ao mês de remuneração. Parece um excelente investimento! Mas o gerente continua: ao final de 1 ano, você fica com os rendimentos e o banco com seu capital inicial de R$ 50 mil.
Você faz as contas rapidamente e percebe que sairá com cerca de R$ 39.792,82 ― menos que os R$ 50 mil investidos! Esse gerente é um amigo da onça...
É claro que este é um exemplo hipotético. Em um típico investimento financeiro você recebe, ao final de um período, tanto seu capital inicial de volta quanto o capital adicional (rendimento). O que é tão óbvio quando se fala em fundos de investimento, é às vezes é ignorado por quem quer começar um negócio.
Imagine agora que você, para montar uma empresa, aluga um imóvel e investe R$ 100 mil (entre reformas, mobiliário e infraestrutura). Vamos supor que você consiga lucrar mensalmente R$ 5 mil (retirados como pro labore).
Um lucro de 5% ao mês. Ótimo negócio? Façamos as contas.
Ao final de 1 ano, você terá retirado R$ 60 mil. Se, em vez disso, tivesse deixado os R$ 100 mil em uma caderneta de poupança (considerando um rendimento mensal de 0,5 %), teria na mesma data R$ 106.167,78.
Apenas no 23° mês seu lucro (R$ 115 mil) ultrapassaria seu saldo na poupança (R$ 112.155,20).
Isso considerando que o lucro permanecerá constante. Na prática, você terá custos crescentes (salários, despesas operacionais, impostos) e uma receita variável, ao sabor do mercado. Enquanto na poupança, seu dinheiro cresce enquanto você dorme...
Vale o risco?
Este exemplo visa apenas ressaltar a importância de se avaliar o “retorno do investimento”. Esse retorno virá em um prazo mais rápido se os lucros forem maiores...
... ou se os investimentos forem menores!
Vamos supor que você, um empreendedor bem informado, contratou um escritório virtual para abrigar sua empresa.
Sendo o investimento inicial praticamente nulo, você pode usar o capital de R$ 100 mil em marketing, treinamento etc. Ou, até mesmo, deixá-lo na caderneta de poupança, embalando seu sono! Nesse caso, todo o lucro de sua empresa será capital adicional!
Mas será que a empresa continuará lucrando com um escritório virtual?
Provavelmente lucrará ainda mais. Mas isso veremos em nosso próximo post.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Um Escritório Virtual pode viabilizar a sua empresa (1)
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2 comentários:
Murilo, você está de parabéns pelo artigo e pelo tempo dedicado aos estudos e disseminação do conceito de escritório virtual. Eu, Rosivaldo do Nascimento, pessoalmente fico muito agradecido. Sou o proprietário da Portal Escritório Virtual - Aracaju.
Rosivaldo, obrigado pela sua visita e pelo seu comentário.
Sempre que posso, acompanho o seu blog "Mundo Empresarial", o qual admiro não apenas pelo conteúdo, mas também pela regularidade das postagens(infelizmente, não tenho tido a mesma preserverância...).
Desejo todo sucesso ao Portal.
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