sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Mudança tributária em 2009 favorece optantes do Simples Nacional

Micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional poderão, a partir de 1º de janeiro de 2009, pagar o imposto do Super-Simples pelo Regime de Caixa.

Atualmente, o imposto deve ser recolhido com a emissão da Nota Fiscal (Regime de Competência). Com isso, caso a empresa demore a receber o valor do serviço/produto vendido (ou até mesmo leve o calote), acabará pagando o imposto sem ter a respectiva receita.

Pelo Regime de Caixa, o recolhimento do tributo passa a ser feito apenas depois do efetivo recebimento pela venda realizada. Assim a empresa tem facilitado seu fluxo de caixa, pois o imposto pode ser pago com recursos próprios, sem necessidade de financiar o capital de giro.

Já permitido para empresas que usam o Lucro Presumido, o Regime de Caixa era uma das últimas matérias da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas pendentes de regulamentação.

Vale ressaltar que o Regime de Caixa exige um controle rigoroso dos recebimentos, o que pode ser particularmente difícil em certos ramos de negócios.

De qualquer forma, esta medida vem ao encontro do fortalecimento das Micro e Pequenas empresas optantes do Simples Nacional ― quase 3 milhões de empreendimentos, segundo dados da Receita Federal.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Empreendedorismo se aprende na escola

Parece que o governo também está se dando conta de que precisamos preparar nossos futuros empreendedores.

E não estamos falando aqui de faculdade, MBA, cursos de especialização etc.: trata-se do Ensino Médio e o público são os jovens de 14 a 18 anos.

Conforme noticiado n’O Globo no dia 08/09/08, o Governo do Estado do RJ iniciará, a partir de 2009, a difusão de noções de empreendedorismo nas escolas. Não através do currículo formal, mas por meio de atividades lúdicas, relacionadas com o dia-a-dia acadêmico.

Os alunos poderiam ajudar a organizar [a Festa Junina], calculando quantas espigas de milho serão necessárias, vendo o horário e a logística” exemplifica Rafael Martinez, subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino da Secretaria Estadual de Educação.

Devemos aplaudir ações como essas, simples, objetivas e, principalmente, despidas da grandiosidade que não raro acomete os projetos públicos – e quase sempre terminam em desperdício de recursos e resultados modestos.

Vale ressaltar que esta não é uma iniciativa isolada: o Governo do Ceará já havia, com o apoio do Sebrae, iniciado projeto similar em 2005 (v. Empreendedorismo na escola beneficiará mais de 5 mil pessoas).

Escolas particulares também começam a incluir matérias optativas de empreendedorismo a seus alunos (v. Escolas apostam até em aulas de empreendedorismo).

Apresentar conceitos de negócios aos jovens não é meramente um exercício de treinamento. No mundo globalizado de hoje, inovação e investimento são motores essenciais para a competitividade. E em um país onde o sonho de muitos é garantir um emprego público e onde a aceitação de riscos é vista com desconfiança, é importante acostumar os jovens a analisar problemas novos e tomar decisões de forma racional. Tais qualidades são úteis não apenas para empresários, como para qualquer pessoa.

Como diz o subsecretário Rafael Martinez: “O que nós queremos é um cidadão que seja protagonista da sua vida profissional, não importando se ele vai ser empregado de alguém ou se vai ter o seu próprio negócio”.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Fugindo do trânsito com um Escritório Virtual

Trânsito caótico, engarrafamentos intermináveis e ruído e estresse pelo tempo perdido, são alguns dos pesadelos contemporâneos daqueles que habitam ou precisam se deslocar em grandes cidades.

A realidade literalmente incontornável do tráfego urbano traz prejuízos de toda a ordem ― sejam econômicos, sejam de qualidade de vida ― aos infelizes motoristas e passageiros...

Além destes, sofre toda a sociedade com a queda de produtividade, o desperdício de tempo e combustível, o aumento dos níveis de poluição atmosférica e sonora, entre outros.

Os investimentos em infra-estrutura e as soluções de controle de tráfego (radares, rodízio de veículos) são um mero paliativo. A única solução é evitar o trânsito. Mas como?

O uso de um escritório virtual é uma alternativa interessante para aqueles que podem prescindir do uso diário de um escritório físico. A estrutura de atendimento e recepção fica disponível em tempo integral e o cliente só é contactado quando necessário minimizando, portanto, seu deslocamento pela cidade.

Para equipes de trabalho, tem se tornado cada vez mais comuns o uso das alternativas tecnológicas hoje disponíveis: teleconferências, comunicação móvel e uso das facilidades da internet (mensagens eletrônicas). Algumas vezes, contudo, a interação virtual é insuficiente.

Nesses casos, o aluguel de uma sala em um escritório virtual pode trazer grandes benefícios, pois o local da reunião ou encontro profissional pode ser escolhido em um endereço mais próximo da residência dos participantes. O Escritório Virtual Espaço 2D, por exemplo, situado na Zona Sul e em local de fácil acesso e bem-servido de transporte público (ônibus e metrô), é uma excelente opção.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Escritórios Virtuais: solução para grandes também

Muitas pessoas, quando apresentadas pela primeira vez ao conceito de escritórios virtuais, assumem ser esta uma solução direcionada para pequenas empresas.

Sem dúvida, os escritórios virtuais podem ser uma excelente alternativa para micro e pequenos empresários, assim como profissionais liberais, pois permitem grande economia na montagem e manutenção da estrutura de atendimento e trabalho de suas atividades.

O que poucos sabem é que grandes empresas e grupos multinacionais também são freqüentes usuários dos escritórios virtuais.

Um exemplo é a contratação de um escritório virtual por uma grande empresa durante o período pré-operacional da montagem de um novo escritório ou filial

Nessa situação, um grupo pequeno de funcionários usa o escritório virtual contratado como base de operações enquanto estuda o novo mercado, viabiliza a instalação do escritório definitivo, efetua o recrutamento dos novos funcionários e contacta os futuros clientes.

O leitor talvez fique surpreso, mas um típico exemplo é nada mais nada menos que o Google Brasil (!). Antes de se instalar em sua atual sede de quase 2.000 m2 no centro de São Paulo (Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900 – 5º andar), a filial brasileira do Google passou cerca de 2 anos ocupando um espaço de trabalho em um escritório virtual na capital paulista.

Sobre o início do Google no Brasil, veja http://googlebrasilblog.blogspot.com/2006/07/os-primeiros-dias-do-google-brasil.html.

Sobre o atual escritório, veja http://googlediscovery.com/2007/04/07/descubra-o-escritorio-do-google-brasil/.

Portanto, da próxima vez que pensar em escritórios virtuais, pense grande...

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Alerta: Vincinette – Cuca Doida não são clientes do Espaço 2D

Temos recebido telefonemas e correspondências destinadas à empresa Vincinette Comércio de Artigos de Informática Ltda. (CNPJ 08.778.351/0001-30).

Essa empresa se apresenta na internet como Cuca Doida (http://www.cucadoida.com.br/) e alega ter filial na cidade do Rio de Janeiro, utilizando para tal o endereço do Escritório Virtual Espaço 2D.

Alertamos que essa empresa NÃO é cliente do Espaço 2D e não está autorizada a usar nosso endereço em suas atividades comerciais.

A empresa já foi comunicada da ilegalidade e solicitada a retirar de seu site qualquer referência a nosso endereço.

A sede da Vincinette / Cuca Doida no Rio de Janeiro, segundo informações da Receita Federal, é a Rua Luiz de Camões, 16 – complemento E 18, parte box 25. Quem desejar contactar essa empresa deve ligar para 21-4063-6352 (falar com Leonardo Lupinacci Graça).

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Teletrabalho: sua casa é o melhor escritório?

O instituto de pesquisa de mercado e opinião pública Market Analysis realizou estudo sobre teletrabalho no Brasil, concluindo que 23,2% da população adulta ativa o adota ao longo do mês, de alguma forma.

Seriam então cerca de 10,6 milhões de teletrabalhadores no Brasil, número que em 2001 não ultrapassava os 500 mil.

De fato, os recursos de trabalho remoto (celular, computadores, e-mails e internet, além do velho telefone fixo) imprimiram tal flexibilidade ao nosso dia-a-dia que muitas tarefas profissionais podem ser feitas em casa, no aeroporto, hotéis etc. Mais produtividade e menos lazer...

"Dentre os que trabalham remotamente todos os dias, pessoas que pertencem à classe A (18%), como os donos das companhias, gerentes e colaboradores de cargos administrativos mais altos são os principais representantes deste comportamento", afirma Fabián Echegaray, diretor da Market Analysis.

A pesquisa também concluiu que trabalhar de casa é a forma mais popular da modalidade (52%).

Já publicamos um post comparando as soluções de escritório doméstico e virtual (“Profissionalizando” o Home Office com um escritório virtual). Há algum tempo, publiquei um artigo mais extenso sobre o tema, intitulado “Virtual Office ou Home Office?”. Este artigo, ainda não disponível na página do Escritório Virtual Espaço 2D, pode ser lido em http://www.webartigos.com/articles/5756/1/virtual-office-ou-home-office/pagina1.html.

A conclusão é que o trabalho em casa e o escritório virtual não são alternativas concorrentes e sim complementares, já que algumas das limitações do home office podem ser superadas com o apoio de um virtual office.

domingo, 11 de maio de 2008

George Vidor e os escritórios virtuais

Publicado na coluna do jornalista de economia d’O Globo, George Vidor, comentário sobre o crescimento dos escritórios virtuais. Vejam trecho do texto, extraído da edição de 05 de maio:

O ritmo de negócios na economia brasileira tem feito com que se multipliquem os escritórios virtuais, espécie de “hotel” de empresas que necessitam de abrigos temporários por participarem de projetos que exigem presença física no país. Ou mesmo de empresas já aqui instaladas, mas que precisam desses espaços para reuniões de negócios, grupos de trabalho ou treinamento. No caso do Rio, os principais clientes desses business centers são prestadores de serviços para a Petrobras e outras companhias petrolíferas, e ainda instituições financeiras que assessoram empresas envolvidas em grandes negócios.

Cada vez mais a utilidade e flexibilidade dos escritórios virtuais estão sendo reconhecidas, inclusive pelos grandes meios de comunicação. Quem acompanha nossos posts já sabe que grandes e pequenas empresas, de quase qualquer setor produtivo, podem se beneficiar dessa solução de negócios.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Brasil obtém seu primeiro “Investment Grade”

Desde o início do mês de maio, a principal notícia econômica é a obtenção, pelo Brasil, da condição “Grau de Investimento”, concedido pela agência Standard & Poor's (na figura ao lado, manchetes nos principais jornais do mundo).

A S&P reclassificou o país de BB+ para BBB- o que significou nossa promoção ao grupo das nações consideradas “seguras” para investir.

Na prática, isso deverá ampliar o volume de investimentos recebidos do estrangeiro. Melhor ainda, esse investimento virá de fundos e empresas voltados para aplicações de longo prazo, que só têm autorização para investir em mercados que já conquistaram a chancela de bom pagador.

Ficarão para trás os tempos (assim esperamos!) em que o capital especulativo se aproveitava da fragilidade de nossa economia.

O grau de investimento beneficiará também os empresários nacionais, ao criar oportunidades de captação para as empresas brasileiras, com perfil e custos melhores.

Resta a reclassificação pelas outras 2 grandes agências: Fitch e Moody’s. Ainda assim, já se observam os primeiros reflexos positivos, com a subida da Bolsa de Valores e a reversão da expectativa em relação à taxa de juros de longo prazo.

Solidificam-se os sinais de uma nova época para se investir no Brasil, com mais segurança e oportunidades de crescimento. E, como sempre, os escritórios virtuais podem ser uma excelente alternativa para viabilizar ou melhorar o desempenho dos negócios.

Saiba mais sobre escritórios virtuais no website do Escritório Virtual Espaço 2D.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Escritório Virtual Espaço 2D com novas salas

Seguindo nosso objetivo de sempre buscar serviços melhores e mais adequados às necessidades de nossos clientes, o Escritório Virtual Espaço 2D está disponibilizando a seus clientes novas instalações.

Nossa análise de mercado demonstrou uma demanda por espaços mais amplos e flexíveis, capazes de acomodar grandes reuniões, grupos de trabalho maiores e ambientes de treinamento.

Assim, a antiga Sala Personal foi desativada. Em compensação, foram, criadas uma nova Sala Master e a Sala Flex.

A nova Sala Master permite, além de reuniões de até 6 pessoas, a disposição de mesas como postos de trabalho independentes, permitindo sua locação para uma equipe de trabalho de até 3 pessoas.

A Sala Flex (v. foto), por sua vez, é um ambiente de 23 m2 que permite diferentes arranjos: sala de reunião para até 10 pessoas, sala de trabalho com até 4 postos de trabalho independentes e sala de treinamento para até 10 pessoas.

Vale ressaltar que ambas as salas possuem 2 ambientes (sala e ante-sala), banheiro privativo e acesso independente (o cliente pode ter a chave da sala): facilidades raramente encontradas na concorrência.

A resposta do mercado tem sido a melhor possível: a Sala Flex, inaugurada em janeiro, teve taxa de ocupação próxima a 100% e está atualmente reservada até Março de 2009.

A nova Sala Master deverá estar disponibilizada para locação a partir do mês de Maio próximo e promete ser outro sucesso entre nossos clientes.

Breve o website do Espaço 2D será atualizado para registrar essas mudanças, além de novas informações, artigos e material sobre os escritórios virtuais.

Enquanto isso, em nossos próximos posts daremos mais detalhes sobre as novas salas e suas vantagens para aqueles que pocuram um escritório virtual no Rio de Janeiro.

terça-feira, 1 de abril de 2008

EUA empreendedor

Há alguns dias falamos sobre o empreendedorismo no Brasil (v. post Brasil Empreendedor). Hoje o foco são os Estados Unidos, país que é o paradigma do empreendedorismo no mundo.

Um relatório da Kauffman Foundation, entidade dedicada ao estímulo da atividade empreendedora nos EUA e à educação de crianças e jovens carentes, apresentou os resultados do mais completo estudo feito sobre novos negócios naquele país.

Cerca de 5.000 empresas surgidas em 2004 foram acompanhadas durante seus primeiros anos de operação. Os resultados do estudo permitiram algumas conclusões sobre as características dos novos negócios nos EUA, bem como sobre os empreendedores que os iniciaram.

Eis alguns resultados interessantes:

· Cerca de 60% das empresas não tiveram qualquer empregado em seu primeiro ano de operação. 15 % possuíam apenas 1 empregado enquanto os 25 % restantes contrataram 2 ou mais empregados. Menos de 4 % operaram com mais de 10 funcionários.
· Menos da metade dessas novas empresas ofereciam benefícios, sendo os mais comuns férias remuneradas, pagamento de ausências por licença médica, horário flexível e seguro-saúde.
(Interessante observar que os dois primeiros benefícios são exigidos por Lei no Brasil e o terceiro (horário flexível) é de fácil implantação em pequenas empresas).
· 37 % das empresas não tiveram qualquer lucro no primeiro ano e 18% amargaram prejuízos. Dos 55% que obtiveram retorno, 17% conseguiram lucros acima de US$ 100 mil.
· 44% não assumiram dívidas ao começar o negócio e 17% fizeram financiamentos abaixo de US$ 5 mil.
· 80% dos entrevistados começaram com algum capital investido no primeiro ano. Cerca de 10% começaram com mais de US$ 100 mil, enquanto 25% investiram menos de US$ 5 mil (!)
· A vasta maioria investiu capital próprio. Apenas 10% recorreram a investimentos de terceiros. Ainda assim, 5% foram financiados por parentes (3,4% pelos pais e 1,6% pelo cônjuge).
· Cerca de 9% das empresas fecharam suas portas antes do fim do segundo ano de operações. (No Brasil, de acordo com o Sebrae, esse índice está em 14%).

Leia o relatório completo, intitulado Kauffman Firm Survey, (em inglês) em:
http://www.kauffman.org/pdf/kfs_08.pdf

Saiba mais sobre como os escritórios virtuais podem ajudar as novas empresas lendo o artigo Escritórios Virtuais para Novos Negócios em: http://www.espaco2d.com.br/artigo4.htm.